Um motorista de Uber (aplicativo), ainda não identificado, agrediu e expulsou uma passageira de seu veículo após ela se recusar a ouvir um culto evangélico transmitido no rádio durante a corrida. O caso aconteceu em Guarulhos–SP e gerou grande revolta entre internautas, levantando debates sobre fanatismo religioso e liberdade individual.
Discussão durante a corrida termina em agressão
A situação começou quando a passageira solicitou que o motorista mudasse a estação de rádio, pois não queria ouvir a pregação que estava sendo transmitida. No entanto, o condutor se recusou a atender ao pedido e insistiu em manter o conteúdo religioso no carro.
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Diante da negativa, iniciou-se uma discussão, e o motorista parou o veículo antes do destino final, exigindo que a passageira descesse do carro à força. A mulher começou a filmar o ocorrido, o que teria irritado ainda mais o motorista. Em um momento de agressão, ele deu um tapa no celular da vítima, tentando interromper a gravação.
Internautas reagem e criticam a postura do motorista
O vídeo compartilhado pela passageira rapidamente se espalhou pelas redes sociais, gerando grande indignação. Muitos usuários condenaram a atitude do motorista, classificando-a como abuso religioso e intolerância.
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Além disso, diversas pessoas relataram experiências semelhantes, em que motoristas de aplicativo tentam converter passageiros à força, obrigando-os a ouvirem cultos ou pregações durante as corridas.
Motoristas de aplicativo podem impor conteúdos religiosos?
A polêmica levantou um debate sobre o direito dos motoristas de escolherem o que ouvem no carro e o direito dos passageiros de solicitarem um ambiente neutro. Apesar de ser um veículo particular, o carro utilizado para transporte por aplicativo deve garantir um serviço confortável e respeitoso ao cliente, conforme as diretrizes das plataformas.
Até o momento, a Uber e outras empresas de transporte não se manifestaram sobre o caso, mas a passageira informou que registrou uma queixa na plataforma e pretende buscar medidas legais contra o motorista.
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Este não é o primeiro caso de polêmica envolvendo religião e comportamento de motoristas de aplicativo. Confira outras notícias do mundo gospel:
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