Grupo terrorista realiza execuções secretas enquanto Israel elimina líderes do Hamas na Faixa de Gaza
O grupo extremista Hamas executou indivíduos suspeitos de espionagem em áreas da Faixa de Gaza onde oficiais do próprio grupo têm sido alvos de ataques das Forças de Defesa de Israel (IDF). A informação foi divulgada pelo jornal Asharq Al-Awsat nesta sexta-feira (28), com base em fontes anônimas do próprio Hamas.
Segundo essas fontes, o grupo conduz “tribunais revolucionários” secretos para julgar suspeitos de colaboração com Israel. Aqueles considerados culpados foram executados, enquanto outros seguem sendo investigados.
Israel intensifica ataques e elimina líderes do Hamas
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Desde a retomada dos combates em 18 de março, as forças israelenses eliminaram pelo menos 150 terroristas, incluindo 10 importantes líderes do Hamas, segundo fontes consultadas pelo jornal The Jerusalem Post.
Entre os mortos nos ataques estão:
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- Abdel Latif al-Qanou, porta-voz do Hamas;
- Issam al-Da’alis, ex-primeiro-ministro político do Hamas em Gaza;
- Mahmoud Abu Watfa, diretor do Ministério do Interior do grupo;
- Bahjat Abu Sultan, chefe de operações da segurança interna do Hamas;
- Ahmed Omar al-Hatta, ministro da Justiça do Hamas.
A ofensiva aérea israelense segue intensa, mirando infraestrutura militar, túneis, depósitos de armas e comandos operacionais da organização.
Espionagem durante o cessar-fogo
Ainda de acordo com as fontes ligadas ao Hamas, Israel teria intensificado sua atividade de inteligência durante o período de cessar-fogo, utilizando recursos tecnológicos como rastreamento e escuta de comunicações.
As paradas públicas com reféns realizadas pelo Hamas, como parte do acordo de trégua, teriam sido cruciais para que Israel monitorasse a localização de seus líderes e coletasse informações estratégicas.
Reações e clima de medo
As execuções internas refletem o clima de paranoia dentro do Hamas, que acredita que suas principais figuras estão sendo rastreadas a partir de informações vazadas por residentes de Gaza. Esse cenário aumenta a repressão interna e a desconfiança generalizada, ao mesmo tempo em que Israel amplia sua ofensiva para desarticular a liderança terrorista.
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