Hamas destrói passagem de Erez e causa perda de 18 mil empregos para palestinos, revela investigação de 7 de outubro

Por: Redação
Palestinos comemoram ataque do Hamas na passagem de Erez

Relatório do IDF aponta falhas na resposta militar e impacto direto sobre a população de Gaza

Falhas nas defesas da passagem de Erez contribuíram para perdas humanas e econômicas

Uma investigação conduzida pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) revelou que o ataque do grupo Hamas à passagem de Erez, na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza, em 7 de outubro de 2023, resultou na morte de nove soldados israelenses, no sequestro de três reféns e na destruição de toda a estrutura de controle da região. O ataque também causou a perda de 18 mil empregos que eram ocupados diariamente por palestinos autorizados a trabalhar em território israelense.

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Hamas mirou a população de Gaza e não ativos estratégicos

Segundo o relatório, ao contrário de outros ataques da mesma data, o objetivo principal do Hamas em Erez não foi destruir ativos estratégicos militares, mas sim interromper um fluxo econômico importante para a própria população palestina. Os trabalhadores que cruzavam a passagem diariamente garantiam sustento para milhares de famílias em Gaza, agora privadas dessa fonte de renda.

Resposta tardia e falta de apoio militar agravaram a situação

A investigação aponta que os reforços militares demoraram ainda mais a chegar a Erez do que a muitas vilas civis atacadas no mesmo dia. Enquanto em outras áreas os reforços começaram a chegar entre 8h30 e 15h, no caso da passagem de Erez eles só apareceram entre 15h30 e 19h. Além disso, os soldados no local não receberam suporte aéreo, de artilharia ou de tanques, o que os deixou vulneráveis.

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Soldados resistiram como puderam, mas ficaram isolados

Em vários momentos do ataque, os soldados conseguiram se refugiar em salas de comando e locais fortificados, onde permaneceram por horas sem contato direto com os invasores. Às 6h52, militares da central de controle perceberam que seriam dominados e conseguiram se mover para um local mais isolado no segundo andar.

Falta de coordenação entre forças no solo e drones aéreos

Um fator crítico identificado na investigação foi a falta de comunicação entre as forças terrestres e os operadores de drones da força aérea. Em ao menos um momento decisivo, um piloto de drone hesitou em disparar contra veículos com terroristas, por acreditar que poderiam ser israelenses — erro que permitiu a movimentação dos invasores sem resistência.

Hamas invadiu Erez por quatro pontos diferentes

A ofensiva do Hamas começou após uma intensa chuva de foguetes às 6h29, que obrigou os poucos soldados de plantão a se refugiar. Apenas cinco soldados faziam a guarda do local, e cerca de quatro frentes de ataque foram abertas por terroristas vindos de Jabaliya, ao norte da Faixa de Gaza.

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Explosões, destruição e presença de snipers no local

Durante o ataque, vários terroristas ocuparam o telhado da estrutura e tentaram atingir soldados israelenses com rifles de precisão. Um dos oficiais que tentava reforçar a base teve que recuar por causa dos disparos. Mais tarde, um comandante de pelotão conseguiu neutralizar um dos atiradores.

Investigação expõe falhas nos sistemas de segurança internos

O relatório aponta ainda que os mecanismos de tranca e liberação de salas seguras eram lentos demais, o que resultou na morte de um soldado que aguardava para entrar e no ferimento de outro. Ao final do confronto, nove corpos de terroristas foram encontrados, além de diversos danos estruturais ao terminal de Erez.

Não havia civis israelenses presentes na batalha

Diferentemente de outros pontos atacados no dia 7 de outubro, nenhum civil israelense estava presente no local durante o ataque à passagem de Erez, o que concentrou os combates entre os soldados e os invasores.

Conclusão da investigação aponta para falhas do alto comando

Segundo o coronel Gidi Kfir-El, responsável pelo relatório, a maior parte das conclusões já estava pronta desde o verão de 2024, mas o então chefe do Estado-Maior, Herzi Halevi, optou por adiar a divulgação dos relatórios das batalhas individuais até que as investigações do alto comando estivessem completas. A intenção era analisar os erros táticos dentro do contexto dos fracassos estratégicos mais amplos da liderança militar.

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