A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), por meio do pastor Esequias Soares, renovou suas críticas ao ministério musical Voz da Verdade. A principal preocupação apontada é a divergência teológica do grupo em relação à doutrina da Trindade, uma das bases do cristianismo.
Durante um estudo sobre a Trindade, baseado na Lição 4 das Lições Bíblicas Adultos (CPAD) do 1º trimestre de 2025, o pastor analisou a fundamentação bíblica da doutrina e voltou a alertar sobre a influência de canções que, segundo ele, apresentam conceitos teológicos problemáticos.
Críticas ao Unicismo e à Teologia do Voz da Verdade
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A maior crítica ao Voz da Verdade gira em torno da acusação de que o ministério defende o unicismo, doutrina que rejeita a Trindade e ensina que Deus é um único ser que se manifesta de formas diferentes como Pai, Filho e Espírito Santo, ao invés de serem três pessoas distintas.
“Eles dizem que a Trindade nasceu no inferno”, afirmou Esequias Soares, referindo-se a uma declaração polêmica do grupo.
O apologeta destacou que a doutrina da Trindade é claramente evidenciada nas Escrituras, citando passagens como:
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- A Grande Comissão (Mateus 28:19) – “Ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.”
- A Bênção Apostólica (2 Coríntios 13:13) – “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós.”
- A Pluralidade do termo ‘Elohim’ (Gênesis 1:26) – “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança.”
Voz da Verdade: Sucesso e Controvérsia
Apesar das críticas, o Voz da Verdade continua sendo um dos grupos mais conhecidos da música gospel no Brasil. Com décadas de ministério, o grupo tem um grande número de seguidores e suas músicas são amplamente tocadas em igrejas de diferentes denominações.
Porém, segundo Esequias Soares, é preciso vigilância sobre aquilo que se canta e ensina nas igrejas.
“A música é uma ferramenta poderosa de ensino, e devemos garantir que ela esteja alinhada com as Escrituras.”
O alerta da CGADB reacende o debate sobre até que ponto músicas de grupos com teologias divergentes devem ser utilizadas no louvor das igrejas tradicionais.
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